Segurança pública é um dos temas mais distorcidos na grande mídia, tendo em vista que sempre são expostos os índices de criminalidade, as falhas das instituições, mas raramente há um cientista político ou jurista esclarecendo que a Polícia Militar, apesar de possuir um papel imprescindível na segurança, é apenas parte de um sistema que carece de políticas públicas direcionadas a criação de condições mais favoráveis para o desenvolvimento dos trabalhos dos militares.
Por óbvio, em uma instituição com mais cem mil servidores que trabalham vinte e quatro horas por dia, existem os desvios de condutas que são inerentes a humanidade, portanto o nome e a história da PM não podem ser comprometidos em virtude de notícias, muitas vezes tendenciosas, que dão ênfase ao erro de um policial, de forma ardil, para tentar denegrir a imagem da instituição.
Também merece atenção os propósitos daqueles que se intitulam inimigos da polícia, um assunto polêmico, contudo também é uma ótima proposta de pesquisa, afinal marcha da maconha, torcida organizada “pró democracia”, militantes e ativistas de direitos humanos que só trabalham em áreas onde há presença constante da imprensa, possuem ideologias que merecem ser alvos de questionamentos, haja vista que, apesar da vigência do direito constitucional de opinião, também é fato que vivemos em um Estado Democrático de Direito, portanto as leis e as instituições que os representam precisam ser prestigiadas em qualquer ocasião, mas não é o que os “inimigos da polícia” fazem.
Há um “modismo” em atacar a Polícia Militar, mas sem o altruísmo de acionar, de forma civilizada, os três poderes no sentido de que a Secretaria de Segurança tome providências positivas em relação a políticas públicas mais eficientes. O alvo é sempre a Polícia Militar, ou seja, pessoalidade com os agentes da lei. Será que a perseguição ideológica em desfavor da PM não é motivada pela vontade de descumprir as leis?
Outra crítica que deve ser reanalisada é a falácia de que a PM é violenta ou despreparada, afirmações que geralmente vem acompanhada de pessoalidade e sem a devida lógica democrática que há nas leis.
Além de um curso de formação rigoroso, há também capacitações específicas durante a carreira.
Antes de afirmar que a PM bateu ou matou é imprescindível, para que haja justiça nas palavras, que seja feita análise da conduta daquele que foi combatido.
- Policiais trabalham em conformidade ao uso moderado da força, que em poucas palavras significa o uso da medida mais adequada e proporcional ao caso, técnicas que vão desde a verbalização até o disparo de arma de fogo, sendo assim não é tão simples definir o mérito da ação de um PM, é trabalho para operadores do direito que são apoiados por perícias e análises criteriosas.
Diante de tanta complexidade, como algumas pessoas e a imprensa tem seus convencimentos tão rapidamente?
- Aquele jovem que é “nervosinho” e desafia o policial em luta corporal é um criminoso, pratica resistência e desobediência (art. 329 e 330 Código Penal).
- Aquela senhora que xinga o policial porque abordou seu filho que estava fumando maconha na esquina também é criminosa, comete desacato (art.331 Código Penal).
- E aquele cidadão que liga ou vai até a corregedoria denunciar o policial, sem provas, apenas para prejudicá-lo é outro criminoso, praticante de denunciação caluniosa (art.339 Código Penal).
Não podemos aceitar generalizações e inversões de valores que, além de isentas de fundamentos plausíveis, só servem para descaracterizar o trabalho da instituição que existe exclusivamente para defender aqueles que andam em conformidade as regras consolidadas pela democracia.
Falácias e generalizações só auxiliam os que optaram em rebelar-se contra a supremacia do interesse público, praticam crimes e fazem apologia em desfavor aos costumes consolidados ao longo da história.
O Ajuda SP Centro acredita nos valores constitucionais e na essência da Ciência Jurídica que trabalha a favor dos interesses da coletividade em detrimento a textos jurídicos que são jogados como confeites em baile de carnaval.
O Ajuda SP Centro reconhece o valor da presença da Polícia Militar em nossa cidade, assim como também a nobreza da atividade técnica que favorece a cada cidadão de bem.
No bairro Campos Elíseos, local com alto índice de criminalidade, somos favorecidos com a presença do Regimento de Polícia Montada 09 de Julho, a tradicional Cavalaria, que realiza policiamento ostensivo e comunitário.
Cavalos que passam por um treinamento de até cinco meses, selecionados criteriosamente e recebem tratamento irrepreensível, inclusive com acupuntura para que possam oferecer o melhor a cada munícipe.
A cavalaria através do policiamento ostensivo inibe a presença de infratores, a julgar pelo fato de que, sobre os cavalos, há ampliação do campo de visão, fato que por si só já aumenta o campo de efetividade do policiamento, mas além do nosso bairro, a cavalaria atua em diversas outras atividades das quais logra êxito em inibir e conter hostilidades promovidas por coletividades que agem da má-fé.
Nas radiopatrulhas são nossos “clínicos gerais” diante de um cenário de guerra, atendem desde a briga de casal até os constantes distúrbios civis que ocorrem no centro.
Na PM também há o canil, que durante seus setenta e um anos de existência, possui cães com treinamento de elite e, assim como os cavalos, recebem tratamento de qualidade para que possam oferecer o melhor aos cidadãos.
Os cães trabalham em praças desportivas, auxiliam na busca de fugitivos, resgate de pessoas perdidas, realizam segurança de autoridades e são excelentes na detecção de drogas e explosivos.
A ROTA, reverenciada pelas contribuições que oferece dia a dia nas ruas de São Paulo, são os especialistas que todas pessoas de bem querem por perto. Cumpre observar que, apesar de algumas pessoas diferenciar, equivocadamente, a ROTA como instituição, na verdade é a tropa de elite da Polícia Militar.
Enfim, a PM é um elo entre o cidadão e a justiça, quando não está presente é que surgem os facínoras que só não manifestam suas intenções malignas com maior intensidade, justamente, por medo de encarar um policial. As deficiências que estão enraizadas no Poder Executivo não podem ser atribuídas a polícia, portanto é nosso dever silenciar diante daquilo que não há provas e reconhecer aqueles que estão, legitimamente, empenhados em nossa proteção.
Não é sobre gostar ou não gostar, é sobre expor e reconhecer o que é legítimo, moral e justo.
Toda opinião é respeitável, mas as inverdades devem ser repudiadas e combatidas com os fatos.
Fontes: Canil PM | Polícia Militar
Conversa com policial comunitário, ilustríssimo, Cabo Adalberto do 28BPM-M.